O que uma marca precisa ter para durar
- Rita Sampaio
- 12 de jul.
- 2 min de leitura
Em um mundo onde surgem mil marcas por dia, poucas conseguem sobreviver ao tempo. Menos ainda conseguem deixar legado. A pergunta que fica é: Por que algumas marcas desaparecem e outras permanecem mesmo sem fazer esforço?
A resposta não está em seguir o algoritmo certo, mas em construir uma marca com com visão de longo prazo.
Esses são os pilares que uma marca precisa ter para não ser só lembrada, mas escolhida por anos e anos:
Identidade firme, mas não rígida, que se adaptam sem se descaracterizar. Elas não vivem em nostalgia nem em tendência.
Propósito que atravessa o tempo: Uma marca que nasce apenas para vender, morre quando o mercado muda. Isso não significa virar ONG, mas ser relevante não só para si, mas para a sociedade. A verdade é que se 70% das marcas deixassem de existir hoje, as pessoas não sentiriam falta delas, porque o foco é apenas na venda, portanto facilmente serão substituídas por novos entrantes no mercado. Marcas duráveis ajudam o mundo a funcionar de um jeito mais bonito, útil ou verdadeiro, e isso as torna insubstituíveis.
Coerência entre discurso e prática: Não adianta ter um feed bonito se os bastidores são tóxicos. Não adianta dizer que “apoia mulheres” e ter processos que as silenciam. O que faz uma marca durar é a confiança que ela constrói também nos bastidores. Sem os colaboradores a marca provavelmente não existiria e são eles que vivem e colocam a marca para acontecer todos os dias no atendimento, na entrega, nos cuidados, nos detalhes que ninguém vê, mas que o cliente sente. Colaborador que não ama a marca que trabalha é um detrator.
Capacidade de criar cultura, não só produto: Marcas que duram não vendem só o que fazem. O que toda marca de sucesso tem comum? elas criaram cultura, linguagem própria, símbolos, movimentos, comunidades, hábitos próprios, como se fosse um ser humano influente.
Relacionamento, não audiência: Enquanto muitas marcas lutam por curtidas, as duráveis cultivam relações. Elas sabem o histórico de pedido dos seus clientes e enviam indicações personalizadas ao invés de catálogo geral. Criam experiências que as pessoas podem se envolver e estão presentes até quando não estão vendendo.
Porque no fim das contas, as marcas que duram não são as que vendem mais, são as que se tornam parte da vida das pessoas e possuem utilidade além dos seus produtos/serviços.
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